E sombras caminham ligeiro
Deixam marcas, deixam cheiro.
Exalam dor, espalham tristeza
Escondem tudo sob falsa beleza.
Sombras se vestem faceiras
Cavam abismos, constroem trincheiras
Escondem suas faces em máscaras alheias.
Um sarcasmo no sorriso
Confundido como amigo
Entre loucos no hospício
Começam todos a gritar.
E as sombras entram em festa
E em brados comemoram
Sem saber que a luz divina
Protegeu doce menina
Que dorme livre em seus sonhos
onde a paz serena volta a brilhar.
(Inez Alvarez)
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