No rosto a brisa refresca e limpa
Os vestígios das lágrimas que caem ainda
No horizonte o sol brilha, lembra e avisa
Que sem esperança a luta é finda.
Nos verdes campos flores ressurgem
Pássaros em árvores e ninhos voltam a cantar.
O vento varre as últimas cinzas
É a vida que retoma seu lugar.
Grita assim a natureza em meu peito
Que eu me junte a ela e volte a sonhar
Mas dentro de mim ainda há cinzas
Que muitos ventos terão que limpar
Mas aos poucos vou tentando...
Com cuidado para não sangrar
Pois sou uma flôr cravada de espinhos
Que tiro aos poucos com minha alegria.
(Inez Alvarez - set 2003)
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